Dentre essas alterações está o aumento na demanda de nutrientes, o que torna ainda mais importante que haja uma alimentação adequada neste período. Uma das deficiências nutricionais mais comuns observadas em gestantes é a anemia por deficiência de ferro (anemia ferropriva). Muitas mulheres possuem uma ingestão insuficiente de ferro, que resulta em baixa reserva desse mineral no organismo e, com isso, a demanda elevada que ocorre na gravidez não é suprida. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 40% das gestantes em todo o mundo são anêmicas. Metade desses casos é resultante do baixo consumo de ferro e outros nutrientes, como vitaminas do complexo B e ácido fólico. A deficiência de ferro na gestação pode causar um parto prematuro, comprometer o crescimento antes e após o nascimento, e também está associada a um maior risco de infecções. Para prevenir a anemia, é recomendada a suplementação de ferro e ácido fólico, desde o início da gestação, e o consumo adequado de alimentos fontes destes nutrientes, como carne vermelha, feijão, vegetais verde escuro (espinafre, couve, brócolis), cereais integrais, semente de gergelim e abóbora, dentre outros. Entretanto, é importante salientar que a ingestão de qualquer medicamento ou suplemento durante a gravidez, deve ser realizada apenas mediante a orientação de um profissional capacitado.

Fonte: OMS. “Diretriz: Suplementação diária de ferro e ácido fólico em gestantes.” Genebra: Organização Mundial da Saúde (2013).

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