Seu consumo é amplamente popularizado em todo o mundo, mas é habitual dos povos asiáticos. Em sua composição encontram-se muitas substâncias funcionais, tais como: polifenóis, como as catequinas e flavonóides, metilxantinas, vitaminas, minerais e aminoácidos.
Essa bebida é altamente antioxidante pela ação das epigalocatequinas, tem poder estimulante e atua como coadjuvante nas estratégias de emagrecimento por possuir cafeína. A composição vitamínica e mineral concerne às vitaminas A, B1, B2, B3, C e sódio, potássio, cálcio, fósforo, ferro respectivamente. Muitos dos benefícios associados ao consumo do chá verde são atribuídos ao grande teor de theanina, um aminoácido responsável pelo aumento de foco e atenção. Quando associada à cafeína, combinação que ocorre naturalmente nos chás a base de Camellia Sinencis, os efeitos moduladores no cérebro são potencializados, causando diminuição de fadiga mental, cansaço, de alguns tipos de enxaquecas e aumento da capacidade de ignorar distrações, com isso, melhora a capacidade de concentração e aprendizagem.
Uma das mais comuns formas de utilização dessa planta medicinal é através de extratos aquosos, como infusões que consistem em deitar água fervente sobre uma certa quantidade da folha do chá verde e deixar em repouso por alguns minutos. Outra forma de obter o benefício dessa planta é através de cápsulas com o extrato seco. Contudo, nenhuma planta medicinal deve ser utilizada indiscriminadamente, pois ao contrário da crença popular, podem também apresentar efeitos secundários, como intensa dor de cabeça, aumento da frequência cardíaca e até mesmo hepatotoxicidade quando utilizada de maneira abusiva. Por isso, busque sempre a orientação de um nutricionista antes de fazer uso dessas substâncias.
BORZELLEC J. F et al. A 13-week dietary toxicity and toxicokinetic study with L-theanine in rats. Food and Chemical Toxicology, v. 44, p. 1158–1166, 2006. Francisca C. F. Sousa. Plantas medicinais e seus constituintes bioativos: Uma revisão da bioatividade e potenciais benefícios nos distúrbios da ansiedade em modelos animais. Revista Brasileira de Farmacognosia. 2008.
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