Porém, costuma ser utilizado mais frequentemente para se referir principalmente à sacarose, ou açúcar de mesa, o mais utilizado para adoçar muitas preparações. Existem diversos tipos de açúcar no mercado, entre eles:

– Açúcar refinado: é extraído da cana e da beterraba através da refinação do suco desta planta. Apresenta-se sob a forma de pequenos cristais transparentes, inodoros e totalmente solúveis em água, com uma composição de 99,9% de sacarose pura, existindo uma perda de vitaminas e sais minerais. No processamento deste tipo de açúcar são adicionados alguns aditivos que deixam o produto mais branco. É  o mais utilizado para adoçar qualquer alimento!

– Açúcar Mascavo: é obtido diretamente da primeira cozedura do suco da cana contendo menos sacarose (95%). Não passa pelo processo de refinamento e branqueamento, o que torna desnecessário o uso de aditivos químicos permitindo então que alguns nutrientes, como cálcio, magnésio, fósforo e potássio, permaneçam no produto Este é o açúcar menos solúvel.

– Açúcar demerara: é menos processado que o açúcar refinado. Apresenta um processo mais simples de purificação, não sendo necessário tantos processos químicos.   É menos escuro e úmido que o mascavo, deste modo, costuma adoçar as preparações sem alterar sabor e cor. Além disso, mantém quantidades boas de minerais provenientes da cana semelhante ao açúcar mascavo.

Apesar de existirem diferentes graus de refinamento e adição de aditivos químicos todos os tipos mencionados são açúcares e podem favorecer diversos problemas relacionados ao consumo excessivo, como obesidade, cárie dentária, diabetes e outras doenças crônicas não transmissíveis.
Logo, a Organização Mundial de Saúde recomenda que o consumo de açúcar para adultos e crianças não ultrapasse 25g/dia o que equivale a 6 colheres de café. Assim, quanto mais você restringir o consumo de açúcar, qualquer que seja o tipo, melhor será para sua saúde.
Referências:
– ARAÚJO, Wilma M. C., et al. Alquimia dos alimentos. Brasília: Ed. Senac DF, 2009.
– Organização Mundial da Saúde (OMS), 2015.

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